Hoje nesse texto tenho uma convidada especial, uma amiga não muito antiga que a chamarei de Clara porque prefere não se identificar. Clara sempre teve “medo”da maternidade, não teve uma infancia facil. Passou por alguns episodios de alcoolismo na familia que acarretaram em ofensas, grosserias, falta de amor, carinho e dialogo. Ela dizia que nunca iria ser mãe para que seu filho não sofresse como ela, que não enfrentasse bullying (porque em sua adolecência ganhou peso) e que não fosse inseguro sentindo-se com baixa auto estima. O tempo foi passando e no decorrer da vida houveram algumas decepçoes e aprendizados mas, por fim, Clara conheceu o “Cara” que ela considerou que seria um excelente pai, começou a pensar e se questionar o por que não ter um filho. Afinal, ter cachorros já não eram suficientes mediante a um amor tão grande que tinha guardado no peito que precisava ser desabrochado, visto e sentido por ela mesma. Pois bem, decidida tentou e engravidou! E olha que não dem
ALIENAÇÃO PARENTAL A Síndrome de Alienação Parental, cuja sigla é SAP em português ou PAS em inglês, é o termo proposto pelo Dr. Richard Gardner, memorável psiquiatra americano, para a situação em que um dos pais de uma criança treina, incita, ensina o filho a odiar, repudiar, ignorar ou sentir mágoa do outro genitor. É uma situação extremamente grave e que causa intenso sofrimento na criança alienada, cujos genitores alienantes, muitas vezes, não tem noção do quanto estão causando danos - psicológicos e até físicos - nos próprios filhos. Na ânsia de se vingar do ex-cônjuge, por razões diversas, a criança é utilizada pelo genitor alienante como arma, como moeda de troca, gerando estremecimento e, não raro, ruptura do relacionamento entre pai (ou mãe) e filho. As situações são inúmeras: O genitor que vem visitar o filho no final de semana, conforme regulamentação de visitas, e não encontra ninguém em casa (repetidos finais-de-semana); a mãe que não tem a guarda do fi